terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Cruz

4. Jesus com a Cruz às Costas (Mt 27,31-33 ; Mc 15,20-22 ; Lc 23,26-32 ; Jo 19,16-17)


“Ligaram-Me os Pés com cordas e obrigaram-Me a caminhar na direção da Minha Cruz. Mas Eu não podia caminhar, porque Me tinham ligado os Pés. Lançaram-Me, então, por terra e arrastaram-Me, pegando-Me pelos cabelos, até à Minha Cruz. O Meu Sofrimento era intolerável. Alguns pedaços da Minha Carne, que haviam ficado pendentes, depois da Flagelação, foram-Me arrancados. Aliviaram, então, os laços dos Meus Pés e deram-Me pontapés, para obrigar-Me a levantar e a levar o Meu fardo aos Ombros. Eu nem sequer podia ver onde estava a Minha Cruz, uma vez que os Espinhos, que Me haviam enterrado na Cabeça, Me enchiam os Olhos de Sangue, que se colava no Meu Rosto. Levantaram, então, a Minha Cruz, puseram-Ma aos Ombros e empurraram-Me para a porta (...).



Óh Meus filhos, como era pesada a Cruz que Eu tive de levar! Avancei, às apalpadelas, para a porta. O Meu caminho era traçado apenas pelo azorrague que Me batia. Procurava ver o Meu caminho através do Sangue que me queimava os Olhos. Senti, então alguém que Me enxugava o Rosto, inchado. Ouvi-as chorar e lamentar-se; ouvi-as: “Benditas sejais!”, disse lhes Eu. “O Meu Sangue lavará todos os pecados da humanidade. Olhai, Minhas filhas, o tempo da vossa salvação chegou”. Endireitei-Me com dificuldade. A multidão tinha-se enraivecido. Eu não via nenhum amigo à Minha volta; ninguém estava ali, para Me consolar. A Minha agonia parecia aumentar e caí por terra. Receando que Eu morresse, antes da Crucificação, os soldados deram ordem a um homem, de nome Simão, para que levasse a Minha Cruz. Meus filhos, não se tratava de um gesto de bondade ou de compaixão, mas de uma simples forma de Me poupar para a Cruz. (9.11.1986)

- Na nossa jornada terrena ao carregarmos a nossa cruz, quantas vezes nos vemos sozinhos abandonado, poucos ou quase nenhum amigo para nos confortar, enxugar as nossas lagrimas,  ajudar a carrega a cruz, e nosso caminho se torna turvo e angustiante sem perspectiva, apenas  a força da oração e a fé nos pode conduzir por um caminho melhor com uma cruz menos pesada.


Fonte: TLIG.

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