quarta-feira, 31 de março de 2021

Por que Jesus lavou os pés dos discípulos?

Jesus lavou os pés dos discípulos para lhes ensinar a servir uns aos outros. Ele estava dando o exemplo para todos seguirem. Quem ama Jesus serve seus irmãos.

No tempo de Jesus, quando as pessoas chegavam a casa lavavam os pés, porque muitos andavam descalços ou de sandálias. Na casa com convidados, a pessoa de posição mais baixa na casa lavava os pés dos convidados. Normalmente, lavar os pés era o trabalho dos escravos ou das mulheres. Ninguém queria lavar os pés dos outros, porque o pé era a parte mais suja do corpo.

Jesus era o líder. Ele não tinha a obrigação de lavar os pés de ninguém. Pelo contrário, outras pessoas deveriam lavar os seus pés! Mas Jesus não se preocupava com sua posição social (João 13:3-5). Ele fez o trabalho que precisava ser feito, para o bem de seus discípulos. Jesus não agia como se fosse superior aos outros.

Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus explicou que eles deveriam fazer o mesmo uns com os outros. Nós não somos superiores a Jesus. Se ele, sendo a pessoa mais importante, era humilde e servia os outros, nós também devemos ser humildes e servir (João 13:14-16).

Ser líder na Bíblia não é tratar os outros como inferiores. O cristão lidera por exemplo, servindo as pessoas com humildade e amor. Se Jesus servia, o líder cristão deve servir (Marcos 10:43-45). E se o líder cristão serve, todos devem servir.

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terça-feira, 30 de março de 2021

A Via Sacra


A Via Sacra é uma das tradições mais antigas e com maior significado para o povo cristão. Associada à Quaresma, representa a reprodução do caminho de Jesus até ao Calvário. Conheça a sua origem e compreenda o que representa.

A sua designação vem do Latim "Via Crucis", que significa "o caminho da Cruz": a Via Sacra representa o caminho que Jesus percorreu até à Cruz.

A origem desta prática é muito antiga: conta-se que, após a morte de Jesus, Nossa Senhora percorria, como forma de consolar o seu coração de Mãe, os lugares por onde o seu Filho havia passado até ao Calvário. Os fiéis passaram, então, a imitá-la, e há registos de que já no século IV os cristãos se deslocavam à Terra Santa para revisitar os lugares da Paixão de Jesus.

Esta prática era feita para que cada cristão prestasse a sua homenagem ao martírio de Jesus, refletindo ao longo do seu caminho de dor.

No período das Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, surgiu, então, a tradição de reproduzir em cada localidade, em cada país, o caminho que Jesus percorreu até à Cruz, para que todos os cristãos pudessem fazer esta homenagem, mesmo que não tivessem possibilidade de ir à Palestina. Segundo os registos encontrados, foi no século XIII que surgiram as estações da Via Sacra, descrevendo assim o seu itinerário. Inicialmente era composta por muitas mais estações do que as 14 que hoje são reverenciadas; a Via Sacra chegava, na altura, a demorar um ano a ser percorrida.
A Via Sacra é, mais do que um caminho físico, uma caminhada espiritual, um percurso simbólico, de comunhão com Cristo no seu sofrimento e de gratidão pelo seu ato de profundo amor.

A Via Sacra é praticada nas Igrejas na Sexta-feira Santa, mas pode ser feita por qualquer cristão no momento que sentir ser o mais apropriado para si. É uma reflexão individual, de encontro com Nosso Senhor, uma peregrinação mental que cada cristão pode e deve fazer.

A Via Sacra é composta por 14 estações, que são os pontos especiais do percurso de Jesus até à Cruz. Em cada estação, reflete-se sobre o significado desse momento na caminhada e sobre o simbolismo desse acontecimento, rezando-se uma oração especial.

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segunda-feira, 29 de março de 2021

Qual o significado da Santa Ceia?

A Santa Ceia (ou Santa Ceia do Senhor) representa o sacrifício de Jesus por nós na cruz. Jesus mandou tomar a Ceia para lembrar o que Ele fez por nós. Quem toma a Ceia do Senhor está mostrando que aceitou o sacrifício de Jesus pelos seus pecados.

É fácil esquecer o milagre de Jesus no cotidiano. A Santa Ceia é um momento para lembrar de novo que Ele morreu por você. É um tempo para refletir e agradecer Seu sacrifício e colocar as coisas em perspectiva.

Alguns versículos na Bíblia sobre a Ceia do Senhor

“Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês” (Lucas 22:19-20).

“Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha” (1 Coríntios 11:26).

“Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo” (Apocalipse 3:20).

“Jesus lhes disse: “Eu digo a verdade: Se vocês não comerem a carne do Filho do homem e não beberem o seu sangue, não terão vida em si mesmos. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida. Todo aquele que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Da mesma forma como o Pai que vive me enviou e eu vivo por causa do Pai, assim aquele que se alimenta de mim viverá por minha causa” (João 6:53-57).

“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo” (João 6:51).

“Pessoas virão do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e ocuparão os seus lugares à mesa no Reino de Deus. De fato, há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos” (Lucas 13:29-30).

“Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. Examine-se cada um a si mesmo e então coma do pão e beba do cálice. Pois quem come e bebe sem discernir o corpo do Senhor come e bebe para sua própria condenação. Por isso há entre vocês muitos fracos e doentes, e vários já dormiram” (1 Coríntios 11:27-30).

“Quando vocês se reúnem, não é para comer a ceia do Senhor, porque cada um come sua própria ceia sem esperar pelos outros. Assim, enquanto um fica com fome, outro se embriaga. Será que vocês não têm casa onde comer e beber? Ou desprezam a igreja de Deus e humilham os que nada têm? Que direi? Eu os elogiarei por isso? Certamente que não” (1 Coríntios 11:20-22).

“Vocês não podem beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podem participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21).

“Portanto, meus irmãos, quando vocês se reunirem para comer, esperem uns pelos outros. Se alguém estiver com fome, coma em casa, para que, quando vocês se reunirem, isso não resulte em condenação. Quanto ao mais, quando eu for darei instruções a vocês” (1 Coríntios 11:33-34).




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domingo, 28 de março de 2021

O domingo de ramos

O Domingo de Ramos é uma data que faz parte das celebrações da Semana Santa.

Esta data costuma ser celebrada regularmente pelos cristãos católicos - e ortodoxos - no domingo anterior ao domingo de Páscoa.

A festividade é uma simulação da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém (Mateus 21:1-1, Lucas 19:28-44, Marcos 11:1-10 e João 12:12-19).

O nome - Domingo de Ramos - se deu pela forma como Jesus foi recebido: com ramos de palmeiras espalhados pela entrada da cidade e grande aclamação do povo (Mateus 21:8). Este momento sucedeu no domingo anterior à crucificação de Cristo.

Veja também: o que aconteceu em cada dia da Semana Santa?

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém

Na semana que antecedeu a sua crucificação, Cristo se dirigiu a Jerusalém. Ao se aproximar da cidade, Jesus mandou dois de seus discípulos para um povoado, onde encontrariam um jumentinho (Mateus 21:1-3).

Ao entrar na cidade - montado num jumento - Jesus foi seguido por uma grande procissão. As pessoas colocavam seus mantos e ramos de palmeiras sobre o chão, formando uma espécie “tapete vermelho” para o Messias (Marcos 11:8-10). A notícia se espalhou por toda a cidade e todos ouviram que o Salvador tinha chegado (Mateus 21:10-11).

Desta forma Jesus cumpriu a promessa escrita em Zacarias 9:9, onde o "rei entraria na cidade montado num jumentinho". Este episódio ficou conhecido como 'a entrada triunfal'. Depois, na sexta-feira, Cristo foi crucificado a pedido da própria multidão. Mas, no terceiro dia depois da sua crucificação, Ele ressuscitou!




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quarta-feira, 24 de março de 2021

Pedro foi o primeiro Papa?

Não, Pedro não foi o primeiro Papa. A igreja primitiva era liderada por todos os apóstolos, de uma forma mais democrática. Jesus nunca colocou Pedro numa posição de comando sobre os outros apóstolos. Jesus é e sempre foi o único líder supremo da Igreja.

Jesus fez Pedro Papa?

Não, Jesus não fez Pedro Papa. Pelo contrário, Ele disse que ninguém devia querer ser maior que os outros. Segundo Jesus, liderança é servir os outros, não mandar neles.


"Mas vocês não devem ser chamados mestres; um só é o Mestre de vocês, e todos vocês são irmãos.

A ninguém na terra chamem 'pai', porque vocês só têm um Pai, aquele que está nos céus.

Tampouco vocês devem ser chamados 'chefes', porquanto vocês têm um só Chefe, o Cristo.

O maior entre vocês deverá ser servo.

Mateus 23:8-11

Quem diz que Jesus fez Pedro Papa usa três trechos da Bíblia: 1) Mateus 16:17-19, onde Jesus chama Simão de Pedro; 2) Lucas 22:31-32, em que Jesus manda Pedro fortalecer seus irmãos; e 3) João 21:15-17, quando Jesus diz para Pedro cuidar de suas ovelhas.
Jesus não coloca Pedro como chefe no texto de Mateus. Pedro tem uma parte importante na fundação da igreja mas quem a edifica é Jesus. Jesus é a pedra de esquina, fundamental para a igreja, não Pedro. O próprio Pedro disse que todos os crentes são pedras na construção da igreja! Jesus não deu as chaves do Reino só a Pedro. Em Mateus 18:18, Ele dá a mesma autoridade a todos os discípulos, a autoridade de anunciar o evangelho e pedir coisas de Deus.
O trecho de Lucas é um aviso. Jesus sabia que Pedro O iria negar (diz isso nos próximos versículos) e que iria ter uma crise de fé. Por isso orou por ele, para que não fosse vencido pelo diabo. Fortalecer os irmãos é uma coisa que todo o crente deve fazer, não é função exclusiva do Papa.
Na passagem em João, Jesus não manda Pedro ser o chefe de todos. Ele diz para cuidar de suas ovelhas (discípulos). Todo o líder deve cuidar dos outros discípulos. Nesta conversa Jesus está restaurando Pedro à sua posição de apóstolo, que ele negou quando negou Jesus.

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segunda-feira, 22 de março de 2021

Quem foram os 12 apóstolos?


Apóstolo significa “enviado”. Os apóstolos foram 12 pessoas que acompanharam Jesus e tinham intimidade com Ele. Jesus deu treino especial aos apóstolos, para anunciar o evangelho e fundar a Sua Igreja.

Os 12 apóstolos foram: Simão (Pedro), André, Tiago (filho de Zebedeu), João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu (Judas), Simão (o zelote) e Judas Iscariotes (Mateus 10:2-4; Lucas 6:13-16).

Eles acompanharam Jesus durante o Seu ministério e foram chamados para proclamar o evangelho ao mundo. Depois do Pentecostes, eles se tornaram os líderes da igreja primitiva, ensinando o que tinham aprendido com Jesus e criando uma base sólida para o crescimento da igreja.

Eles viajaram para outras terras e fundaram igrejas em muitos lugares, através dos seus testemunhos sobre Jesus e de milagres. Muita da informação dos Evangelhos provavelmente foi fornecida pelos apóstolos.

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sexta-feira, 19 de março de 2021

Quem era Nicodemos na Bíblia?




Nicodemos era um fariseu e uma autoridade entre o povo judeu. Ele se interessava pelo ensino de Jesus mas a Bíblia não diz se ele se converteu. Nicodemos ajudou a sepultar Jesus.

Certa noite, Nicodemos visitou Jesus para conhecer mais sobre ele. Nicodemos sabia que Jesus foi enviado por Deus, por causa dos milagres que fazia (João 3:1-2). Ele conhecia as Escrituras e reconheceu o poder de Deus na vida de Jesus.

Jesus disse a Nicodemos que ele precisava nascer de novo para entrar no Céu. Nicodemos não entendeu e lhe perguntou como um homem crescido poderia entrar de novo na barriga de sua mãe (João 3:3-4). Os judeus não acreditavam em reencarnação e a ideia de nascer de novo era muito estranha. Jesus explicou que era um nascimento espiritual. Ele também profetizou sobre sua morte, que traria salvação a todo que crê (João 3:14-15).

Noutra ocasião, quando os chefes dos sacerdotes e os fariseus queriam prender Jesus, Nicodemos o defendeu. Nicodemos queria que eles ouvissem o que Jesus tinha para dizer antes de o condenar. Mas eles estavam com inveja de Jesus e acusaram Nicodemos de ser um ignorante da Galileia (João 7:50-52).


Quando Jesus morreu, Nicodemos ajudou José de Arimatéia a sepultar o corpo. Ele levou uma grande quantidade de perfume caro para ungir o corpo de Jesus (João 19:39-40). Com esse ato, Nicodemos mostrou que tinha grande consideração por Jesus. A Bíblia não fala mais nada sobre Nicodemos e não sabemos o resto de sua história.
O que podemos aprender com Nicodemos?
Humildade – Nicodemos era um líder com grande conhecimento mas ele teve dificuldade em entender Jesus (João 3:9-10). Quando temos muito conhecimento, é fácil cair no erro de pensar que sabemos tudo. Precisamos ter a humildade para reconhecer que ainda temos muito para aprender
Ouvir Jesus – Nicodemos sabia que Jesus vinha de Deus e ele quis ouvir o que ele dizia. Nicodemos queria conhecer a verdade. Ele encontrou a verdade nas palavras de Jesus
Coragem – Nicodemos tentou ser corajoso quando defendeu Jesus perante os outros fariseus. Mas ele não se assumiu como seguidor de Jesus. Precisamos ter mais coragem que Nicodemos para assumir nossa fé em Jesus perante outras pessoas

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quarta-feira, 17 de março de 2021

Quem foi Nabucodonosor?


Nabucodonosor foi o rei mais poderoso do império babilônico. Ele conquistou o reino de Judá e destruiu Jerusalém. O profeta Daniel serviu na corte do rei Nabucodonosor.

Nabucodonosor reinou sobre a Babilônia durante mais de 40 anos e conquistou várias terras. Também realizou muitas obras de construção na cidade de Babilônia. Muitos artefatos e documentos históricos contam sobre seus feitos e confirmam os relatos da Bíblia.

Nabucodonosor na Bíblia

A Bíblia conta como Nabucodonosor conquistou o reino de Judá. Na sua primeira campanha contra o Egito, Nabucodonosor invadiu Judá e obrigou o rei Jeoaquim a se tornar seu vassalo (2 Reis 24:1). Ele levou alguns jovens da nobreza de Judá, incluindo Daniel e seus amigos, para a Babilônia.

Três anos depois, Jeoaquim se rebelou contra Nabucodonosor. Entretanto, Jeoaquim morreu e seu filho Joaquim subiu ao trono. Mas Nabucodonosor sitiou Jerusalém e Joaquim se rendeu. Nabucodonosor levou Joaquim e todas as pessoas importantes de Jerusalém para a Babilônia (2 Reis 24:15). Também levou muitos tesouros, deixando apenas as pessoas mais pobres.

Nabucodonosor colocou Zedequias, tio de Joaquim, no trono de Judá. Nove anos depois, Zedequias se rebelou e Nabucodonosor sitiou Jerusalém novamente. O cerco durou quase dois anos! Por fim, Nabucodonosor venceu e levou Zedequias prisioneiro para a Babilônia, junto com quase todo o resto do povo de Judá.

Nabucodonosor destruiu o templo de Deus e arrasou Jerusalém (2 Reis 25:8-10). Também mandou matar muitos oficiais israelitas, incluindo alguns sacerdotes. Nabucodonosor era um homem muito violento.
Nabucodonosor e Daniel

Daniel e seus amigos se tornaram importantes na corte de Nabucodonosor, porque Deus lhes deu muita sabedoria e inteligência (Daniel 1:18-20).

No segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor teve um sonho que o inquietou. Nenhum dos magos do reino conseguiram dar uma interpretação. Então Deus revelou o sonho e sua interpretação a Daniel. Ele explicou a Nabucodonosor que o sonho era sobre o futuro do império babilônico. Nabucodonosor ficou impressionado com o poder de Deus e elevou Daniel a governante da província da Babilônia (Daniel 2:47-49).


Algum tempo depois, Nabucodonosor criou uma imagem de ouro e ordenou que todos os oficiais do império se prostrassem diante dela. Mas os amigos de Daniel – Sadraque, Mesaque e Abede-Nego – se recusaram a adorar a imagem. Eles apenas adoravam a Deus.

Nabucodonosor ficou furioso com eles e mandou lançá-los numa fornalha muito quente. Olhando para a fornalha, Nabucodonosor viu os três homens de pé junto com uma quarta pessoa, que parecia um “filho dos deuses” (Daniel 3:24-25). Os três saíram ilesos da fornalha e Nabucodonosor ficou maravilhado!

Mais tarde, Nabucodonosor ficou muito arrogante com todos os seus feitos. Ele teve outro sonho e Daniel lhe anunciou que ele iria ficar louco, como um animal, durante “sete tempos”, se não se arrependesse de seus pecados (Daniel 4:27). Nabucodonosor ignorou Daniel e, um ano depois, ficou louco. Ele se comportou como um animal até que reconheceu a soberania de Deus. Nabucodonosor se arrependeu de sua arrogância e deu glória a Deus (Daniel 4:37).



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segunda-feira, 15 de março de 2021

O soldado que Feriu Jesus com a lança lá na cruz

“Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”, esta é a profissão de fé feita pelo soldado romano que, após a crucificação, furou o lado de Jesus com uma lança e se converteu, o qual foi identificado como São Longuinho, cuja festa é celebrada neste dia 15 de março.

Longuinho viveu nos primeiros séculos, era o centurião que, por ordens de Pilatos, esteve com outros soldados ao pé da cruz de Jesus Cristo.

O Evangelho de São João relata quando os soldados foram quebrar as pernas dos dois homens que estavam crucificados ao lado de Jesus, mas quando chegaram diante de Cristo, “como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (Jo 19,33-34).

Este soldado que perfurou o lado de Jesus foi identificado com o nome Longuinho, derivado do grego que significa “uma lança”.



Foi ele quem, ao ver as poderosas manifestações da natureza após a morte de Cristo, disse a famosa frase que o fez o primeiro convertido à fé cristã: “Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”.

Diz-se que Longuinho estava ficando cego e, quando perfurou o Senhor com a lança, uma gota do sangue do Salvador caiu em seus olhos e, imediatamente, ele ficou curado. Tocado, converteu-se e abandonou para sempre o exército.

Instruído pelos apóstolos, Longuinho se tornou monge em Cesareia, na Capadócia, onde ganhou muitas almas para Cristo por meio da palavra e do testemunho.

Entretanto, o governador da Cesareia descobriu sua identidade e o entregou a Pôncio Pilatos. Foi acusado de desertor e condenado à morte, a não ser que renunciasse à sua fé em Cristo.

Longuinho se manteve firme e, por isso, foi torturado, teve seus dentes arrancados e a língua cortada. Depois, foi decapitado.

Quase mil anos depois, em 999, São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II. Conforme se relata, o processo de canonização já havia avançado bastante, porém os documentos ficaram perdidos por muitos anos.

Então, o Papa pediu a intercessão de Longuinho para ajuda-lo a encontrar esses papéis. Pouco tempo depois, os documentos foram achados e aconteceu a canonização.

Ainda hoje, São Longuinho é invocado pelos fiéis para pedir ajuda a fim de encontrar algum objeto perdido. Diz-se que ele era um homem baixinho e que, servindo na corte de Roma, vivia nas festas dos romanos.

Nesses ambientes, por sua pequena estatura, conseguia ver o que se passava por baixo das mesas e sempre encontrava pertences de pessoas. Os objetos achados eram devolvidos aos seus donos. Daí teria surgido o costume de pedir-lhe ajuda para encontrar o que se perdeu.

Em agradecimento, segundo a tradição, são oferecidos três pulinhos e uma oração. Diz-se que essa forma de agradecer seria pelo fato de o soldado ser manco, mas outra explicação afirma que os pulinhos se remetem à Santíssima Trindade.

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sábado, 13 de março de 2021

Quem foi Simão de Cirene?

Simão, um cireneu, ajudou Jesus a carregar a cruz. Ele estava voltando do campo quando foi obrigado pelos soldados romanos a carregar a cruz atrás de Jesus (Lucas 23:26). A Bíblia não fala mais de Simão.

Simão era de uma cidade chamada Cirene, que ficava no norte de África. Ele tinha dois filhos: Alexandre e Rufo (Marcos 15:21). A Bíblia não dá nenhuma razão por que os soldados romanos obrigaram Simão a carregar a cruz. Provavelmente apanharam uma pessoa qualquer que estava perto, porque Jesus estava muito fraco por causa dos açoites que tinha recebido.
O que podemos aprender com Simão?
Às vezes somos chamados a fazer coisas que não gostamos. Nem sempre temos escolha mas podemos estar ajudando alguém. Uma cruz era uma coisa pesada e difícil de transportar. Simão foi forçado pelos opressores romanos a carregá-la, embora não tivesse nenhum envolvimento na situação. Mas ele ajudou Jesus na sua hora de maior sofrimento. E esse ato pequeno ficou registrado para sempre na Bíblia. Não devemos desprezar as tarefas chatas e difíceis que parecem não ter valor.

Jesus também nos ensinou que temos de carregar nossa cruz para segui-lo (Mateus 16:24). Simão foi obrigado a andar atrás de Jesus mas o cristão escolhe seguir. Essa escolha traz dificuldades mas precisamos perseverar


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quinta-feira, 11 de março de 2021

Quem eram Marta e Maria?

Marta e Maria eram duas irmãs que eram amigas de Jesus. Elas tinham um irmão chamado Lázaro e os três hospedaram Jesus em sua casa algumas vezes. Jesus amava essa família.

Marta e Maria moravam juntas em Betânia, um povoado perto de Jerusalém. Quando Jesus ia para Jerusalém, ele às vezes passava por Betânia e visitava as irmãs e Lázaro. Elas eram mais que seguidoras de Jesus; eram suas amigas (João 11:5).
Jesus na casa de Marta e Maria

Certo dia, Marta e Maria receberam Jesus em sua casa. Enquanto Marta tratava de todo o cuidado dos hóspedes, Maria ficou sentada aos pés de Jesus, ouvindo seu ensino. Marta ficou irritada com Maria e fez queixa. Ela queria a ajuda da irmã com o trabalho (Lucas 10:39-40).

Mas Jesus não fez Maria ajudar sua irmã. Ele explicou a Marta que não era necessário ficar preocupado com tantas coisas. Maria tinha escolhido bem ao dar prioridade a Jesus (Lucas 10:41-42). Era muito mais importante ouvir o ensino de Jesus que tomar conta das coisas da casa!
Jesus ressuscita Lázaro

Em outra ocasião, perto do fim de seu ministério, Jesus recebeu a notícia que Lázaro, o irmão de Marta e Maria estava muito doente. Elas chamaram Jesus para curar seu irmão mas ele não foi (João 11:3-4). Somente alguns dias depois, quando Lázaro estava morto, Jesus foi para Betânia.

Quando ouviu que Jesus estava chegando, Marta correu ao seu encontro e lhe disse que ele poderia ter impedido seu irmão de morrer. Na sua conversa com Jesus, Marta declarou sua fé que ele era o Filho de Deus e Jesus lhe explicou sobre a ressurreição e a vida eterna (João 11:24-27).

Depois, Marta foi chamar Maria, que foi ter com Jesus e também lhe disse que ele poderia ter impedido a morte de Lázaro (João 11:32-33). Ela levou Jesus ao túmulo e Jesus ficou comovido e chorou. Então ele orou e mandou Lázaro sair do túmulo. E Lázaro ressuscitou!


Maria unge Jesus

No dia antes de sua entrada triunfal em Jerusalém, na última semana de sua vida, Jesus foi jantar com Marta, Maria e Lázaro. Enquanto Marta servia à mesa, Maria pegou em um jarro de perfume muito caro e o derramou sobre os pés de Jesus. Depois ela enxugou os pés dele com seu cabelo (João 12:2-3).

Judas ficou escandalizado com o desperdício de algo tão caro mas Jesus defendeu Maria. Ela estava simbolicamente preparando Jesus para seu sepultamento (João 12:7-8). Era costume ungir os mortos com perfume na hora de serem sepultados. Esse era um ato de devoção por parte de Maria.
O que podemos aprender com Marta e Maria?

A Bíblia não nos conta muito sobre Marta e Maria mas nos mostra que elas eram boas amigas de Jesus. Sua casa estava sempre aberta para ele e seus discípulos. Elas gostavam muito de sua companhia.

Mas Jesus não estava preocupado com o que elas tinham para oferecer. Ele queria lhes dar a oportunidade de aprender com ele. Maria escolheu bem porque ela entendeu que as outras coisas podiam esperar. Nada é mais importante que estar na presença de Jesus.

Mesmo quando seu irmão morreu, Marta e Maria não abandonaram sua fé. Elas continuaram a crer em Jesus, apesar de não verem nenhuma solução. Elas obedeceram a Jesus e, por isso, receberam seu irmão de volta.

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terça-feira, 9 de março de 2021

Quem foi Verônica?

“Verônica” vem de “vera icona”, que significa “verdadeira imagem” de Jesus

Santa Verônica é a mulher que entrou para a história por causa do gesto lindo e misericordioso que ela ofereceu a Jesus durante a caminhada para o Calvário para ser crucificado: ela se aproximou Dele e secou o sangue e suor de Seu santo rosto com um véu. Naquele véu, ficou impresso – de acordo com a tradição – a imagem da Sagrada Face do Messias.


Veja na galeria de imagens abaixo uma seleção de imagens de Santa Verônica e seu manto tal como foram representados na história da arte:
Assim, a “imagem verdadeira”, ou vera icona ,de Cristo foi deixada neste pano. Acredita-se que esta seja a origem do nome “Verônica”, que foi dado a esta mulher piedosa.

Na realidade, não se sabe qual era o nome verdadeiro dela. Alguns pensam que “Verônica” pode ser uma variação do nome “Bernice”, mas não se tem certeza. O nome “Verônica” aparece pela primeira vez no apócrifo “Atos de Pilatos”.

Segundo a tradição, Santa Verônica foi uma mulher piedosa, que morava em Jerusalém e que, após a Paixão do Senhor, foi a Roma, levando esse véu especial com ela. Seu gesto de compaixão no Calvário é lembrado na Sexta Estação da Cruz.

Uma das várias tradições populares diz que, estando na Itália, Santa Verônica ficou diante do imperador romano Tibério e, quando ela o fez tocar essa imagem sagrada, ele foi curado de uma doença. Acredita-se que ela tenha vivido na capital do império durante o mesmo período que os apóstolos São Pedro e São Paulo. Após sua morte, ela deixou a relíquia da “Imagem Verdadeira” para o Papa Clemente I.

Durante o primeiro Ano Santo da história, celebrado em 1300, o Véu de Verônica foi uma das Mirabilia Urbis (maravilhas da cidade de Roma) exibidas aos peregrinos na Basílica de São Pedro.

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu com o véu depois do Ano Santo de 1600. Alguns afirmam que a imagem original ainda esteja na Basílica de São Pedro. Outros acreditam que a imagem original seja a da Igreja da Sagrada Face em Manoppello, na Itália.

Bento XVI foi o primeiro pontífice em 400 anos a visitar a imagem em Manoppello, em setembro de 2006.

Aleteia


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domingo, 7 de março de 2021

Quem foi o rei Salomão?

Orei Salomão foi o rei mais sábio de Israel. Ele era filho do rei Davi e construiu o primeiro templo de Jerusalém. Durante seu reinado, Israel viveu uma época de grande paz e prosperidade.
Salomão começa a reinar

Salomão era filho de Davi com Bate-Seba, depois que se casaram. Deus prometeu que, de todos os filhos de Davi, Salomão seria seu sucessor (1 Crônicas 22:9-10). Quando Davi estava muito velho, Adonias, outro filho seu, se autoproclamou rei. Então Davi tomou frente e mandou proclamar Salomão rei. Salomão ficou com a oposição e seu reinado foi estabelecido.

Salomão obedecia a Deus, como seu pai Davi. Um dia Deus apareceu a Salomão num sonho e lhe disse que podia pedir o que quisesse (1 Reis 3:5). Salomão pediu sabedoria para governar bem. Isso agradou a Deus, que lhe deu muita sabedoria e também riquezas, fama e vida longa.

Salomão provou que era sábio quando resolveu uma disputa entre duas prostitutas. Cada uma tinha um bebê mas um tinha morrido. As duas diziam ser a mãe do filho vivo e não havia forma de saber quem dizia a verdade. Então Salomão mandou cortar o menino vivo a meio e dar metade a cada uma. A mulher que não era a mãe concordou mas a verdadeira mãe implorou pela vida do filho (1 Reis 3:24-26). Assim, Salomão entregou o filho à mãe verdadeira.
As obras de Salomão

Salomão administrou Israel muito bem e ficou muito rico. Ele investiu em obras públicas em várias cidades de Israel e desenvolveu o comércio internacional. Salomão construiu um palácio para si e fez um grande templo para Deus em Jerusalém.

Israel viveu em paz com seus vizinhos durante o reinado de Salomão. Ele estabeleceu alianças e tratados comerciais com vários países. Sua fama se espalhou e pessoas de muitos lugares vinham provar sua sabedoria. A visita mais ilustre foi a rainha de Sabá, que ficou impressionada com a sabedoria e a riqueza de Salomão (1 Reis 10:4-5).

Salomão tinha muitos interesses. Ele construiu jardins e estudou plantas e animais. Também escreveu e juntou muitos provérbios (1 Reis 4:32). Salomão escreveu ou patrocinou:

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sexta-feira, 5 de março de 2021

Quem foi o rei Davi?

Davi foi um homem "segundo coração de Deus" (Atos dos Apóstolos 13:22). Foi também o rei mais famoso de Israel. Antes disso, Davi foi pastor de ovelhas, escudeiro, líder militar, músico e poeta. Davi escreveu muitos salmos, onde descrevia seu amor, fé, humildade e confiança em Deus. O mais conhecido deles foi o Salmo 23, no qual traduz a sua dependência de Deus, tal como uma ovelha precisa do seu pastor. Davi era da linhagem da tribo de Judá e foi um antepassado de Jesus.

Antes de ser rei

Davi era o filho mais novo de Jessé, de Belém de Judá. Ele era ruivo e tocava harpa, era bastante jovem quando cuidava das ovelhas de seu pai. Quando Deus rejeitou Saul como rei, Ele enviou o profeta Samuel para ungir Davi rei de Israel. A contrário do que o profeta viu na aparência de Saul e dos irmãos de Davi, o Senhor viu o coração de Davi.

O Senhor, contudo, disse a Samuel: "Não considere sua aparência nem sua altura, pois eu o rejeitei. O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração".

1º Samuel 16:7

Mesmo tendo sido esquecido para o jantar com o profeta Samuel, Davi foi chamado do pasto e ungido como rei de Israel. A partir daí foi cheio do Espírito Santo (1 Samuel 16:11-13).

Mais tarde, Davi foi trabalhar para o rei Saul como escudeiro e tocando harpa. Quando os filisteus atacaram Israel, Davi derrotou o gigante Golias se tornando um guerreiro famoso e popular em Israel. Saul ficou com inveja dele, porque tinha sucesso em tudo que fazia, e tentou matá-lo (1 Samuel 18:7-9). Mas Jônatas, filho de Saul, era amigo de Davi e o ajudou a fugir.


Davi se tornou fugitivo durante vários anos. Ele juntou um grupo de guerreiros e se tornou um mercenário. Davi se recusou a matar Saul, mesmo sabendo que seria rei depois dele (1 Samuel 24:6-7).
Davi, o rei

Quando Saul morreu em batalha, Davi se tornou rei da tribo de Judá. Ele reinou sobre Judá durante sete anos, até Is-Bosete, o herdeiro de Saul, morrer. Depois ele se tornou rei de todo Israel (2 Samuel 5:4-5).

Davi teve várias guerras e muitas vitórias durante seu reinado. Ele consolidou o poder de Israel e tornou Jerusalém a sua capital. Davi trouxe a Arca da Aliança para Jerusalém e fez os preparativos para seu filho Salomão construir o templo dedicado ao Senhor.


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quarta-feira, 3 de março de 2021

Moisés e os 10 Mandamentos

Os dez mandamentos de Deus são as suas ordens e conselhos ao mesmo tempo. Deus os deu ao seu povo que estava a caminho para uma vida livre na Terra Prometida (Canaã). A observância dos mandamentos preservaria-o do perigo de não cair novamente na escravidão. Essa Lei da vida nova foi dada por intermédio de Moisés, no Monte Sinai (Dt 31,9-24). Foi-nos transmitida no Livro do Êxodo (Ex 20,1-17) e no do Deuteronômio (Dt 5,6-22). Os mandamentos não foram pensados por Deus como um jugo pesado para limitar a liberdade e a felicidade do homem. Pelo contrário, eles são o caminho seguro para a felicidade e para a realização humana (Dt 30,16; Mt 5,17;19,16-19;22,37-40; J 12,50).

O Decálogo forma uma unidade inseparável. Transgredir um dos mandamentos é infringir todos os outros (Tg 2,10-11). Todos eles são imutáveis e sua obrigação vale sempre, e em toda a parte. Ninguém pode dispensar-se deles. A transgressão de qualquer um dos mandamentos, sendo a desobediência explícita a Deus, é considerada como pecado grave, que rompe a comunhão com Deus.
Toda a Lei do Antigo Testamento Jesus resumiu em apenas dois mandamentos, ou seja, num Grande Mandamento de Amor: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as suas forças e com todo o teu entendimento; e amarás o próximo como a ti mesmo”.

Esses são os Mandamentos de Deus:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar o Seu santo Nome em vão.
3. Guardar os domingos e dias santos.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.


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segunda-feira, 1 de março de 2021

Quem foi Moisés?

Moisés foi o grande líder de Israel, que libertou seu povo da escravidão do Egito. Moisés recebeu os Dez Mandamentos de Deus e que preparou os hebreus para a conquista de Canaã. Acredita-se que foi Moisés que escreveu Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.
Um menino especial

O faraó do Egito se sentia ameaçado pelos israelitas, por isso os escravizou e mandou matar todos os meninos. Mas uma mulher israelita escondeu seu filho num cesto no rio Nilo. A filha do faraó encontrou o menino e o adotou. Ela lhe deu o nome Moisés, que significa “tirado das águas”.

Moisés cresceu na casa do faraó e recebeu uma educação de príncipe (Atos dos Apóstolos 7:21-22). Mas Moisés nunca se esqueceu de suas origens e se identificava com os hebreus.
Moisés foge do Egito

Um dia, Moisés matou um egípcio que estava maltratando um hebreu. Mas ele foi descoberto e fugiu com medo. Moisés foi para a terra de Midiã, onde ficou na casa de um sacerdote chamado Jetro. Ele casou com Zípora, a filha de Jetro, e teve dois filhos (Êxodo 2:21-22).

Moisés, o príncipe, se tornou num simples pastor de ovelhas durante 40 anos! Um dia Moisés viu uma sarça em chamas que não era consumida pelo fogo (Êxodo 3:1-2). Ali, Deus mandou Moisés voltar para o Egito para libertar seu povo. Moisés hesitou mas acabou obedecendo a Deus.
Israel sai do Egito

Com 80 anos, Moisés confrontou o faraó mas este se recusou a libertar os israelitas. Por isso, Deus mandou dez pragas sobre o Egito. Todos menos os hebreus foram afetados. Depois da última praga, o faraó deixou o povo de Israel partir.

Os hebreus saíram triunfantes do Egito, mas o faraó se arrependeu e saiu em perseguição (Êxodo 14:5-6). Os hebreus ficaram encurralados entre o exército do faraó e o Mar Vermelho.

Deus então mandou Moisés erguer sua vara sobre o mar. Veio um grande vento que abriu o mar e os israelitas passaram em terra seca. Mas quando o exército egípcio os seguiu, o Mar Vermelho se fechou e todos morreram afogados. Assim, os israelitas ficaram livres de vez do poder do Egito (Êxodo 14:29-31).
Moisés, líder de Israel

Moisés levou o povo até o monte Sinai, onde recebeu os Dez Mandamentos e todas as leis para governar o povo de Deus. Mas os israelitas se rebelaram e adoraram um bezerro de ouro. Deus puniu o povo mas Moisés intercedeu por eles e Deus não os destruiu totalmente.

Algum tempo depois, chegaram à fronteira da terra prometida. Mas o povo ficou com medo dos habitantes e se recusou a entrar. Então Deus declarou que iriam passar 40 anos no deserto, até que toda a geração rebelde tivesse morrido (Números 14:32-34).

Durante 40 anos, Moisés liderou os hebreus no deserto. O povo era ingrato e várias vezes se rebelou contra Moisés e contra Deus. Moisés era um homem muito paciente mas ele ficava frustrado com a falta de fé do povo diante de tantos milagres (Números 12:3).

No fim de sua vida, Moisés levou o povo novamente até a fronteira da terra prometida. A nova geração não era rebelde e estava pronta para a conquista. Do monte Nebo, Moisés viu a terra prometida e depois morreu. Moisés é lembrado como um grande herói, que foi fiel a Deus e, por isso, viu grandes milagres (Deuteronômio 34:10-12).


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