terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Primeira aparição de Nossa Senhora de Anguera

Primeiras Aparições

No dia 29 de setembro de 1987, Pedro Régis retornava da aula - preparava-se para o magistério no distrito de Bonfim de Feira, próximo a Angüera. Ao descer do ônibus, na frente da pequena escola próxima a casa, voltou a sentir-se mal. Um amigo, Celestino Silva Santa Cruz, que o acompanhava, correu à procura dos familiares de Pedro, a fim de que o socorressem. Neste momento, sentindo que iria desmaiar, Pedro Régis senta-se no chão sem perceber que estava bem perto de um formigueiro. Aparece-lhe uma jovem – que ele pensou tratar-se de uma freira da vizinhança que morava na Itália – aparentando vinte anos, vestida de branco, com um véu transparente cobrindo-lhe a face. Aproximando-se dele, afirmou: “Vou ajudar-te, vou tirar-te do formigueiro”. Tomando-o com extrema facilidade pelo braço, levantou-o e, segundo seu relato, como ele não sentisse firmeza em suas pernas, conduziu-o até o “hall” de entrada de uma pequena escola próxima uns trezentos metros de sua casa, até hoje existente no local. A partir dali, Pedro não se lembra do que ocorreu.

Após algum tempo, chegam seus familiares, encontram-no desmaiado e ao despertar pergunta pela jovem que o socorrera. Eles nada entendem. Tampouco Pedro. Um fato interessante é que o corpo de Pedro estava repleto de formigas, porém nenhuma o havia mordido. No dia 1° de outubro do mesmo ano, estando Pedro no quarto com algumas de suas irmãs, aparece-lhe uma jovem que ele reconhece como sendo a que o ajudara, pede-lhe que elas se retirem. Conversa com o confidente. Dá-lhe uma mensagem e pede que não a revele a ninguém até quando Ela autorizar a divulgação. Pede que reze o Terço todos os dias e que procure um padre. Pedro começa a perceber que se trata de uma aparição, todavia com a dúvida se não seria fruto de seu inconsciente.

No dia 03 do mesmo mês de outubro daquele ano, mês este dedicado a Nossa Senhora do Rosário, estando agora a família a rezar o Terço, Pedro ouve uma voz feminina, vinda de fora da casa. Pede a uma de suas irmãs para verificar e esta volta afirmando que não há qualquer pessoa lá fora. Ouve uma segunda vez. Outra irmã vai olhar e nada encontra. Uma terceira e o próprio confidente vai até lá. Chegando na varanda da casa, no local onde havia e há uma pequena elevação de terra, Pedro vê uma intensa luminosidade e é impelido – sem explicação – a deslocar-se até lá. Apressa-se. Seus familiares, confusos, tentam impedi-lo, pensando que, supostamente sofrendo das faculdades mentais por causas dos desmaios inexplicáveis, ele quisesse suicidar-se, jogando-se no pequeno açude vizinho à elevação. Sua irmã Valdeci, porém, também vê uma luz naquele local. Uma outra irmã, Iraci, segurando o confidente pelas calças, pede aos familiares que o deixem ir, acompanhando-o. Ao chegar ao local, qual não foi a decepção do confidente, pois a intensa luminosidade desapareceu. Quando ele ia retornar, instantaneamente, aquela jovem senhora que ele vira anteriormente aparece-lhe envolta por uma luz resplandecente e ele é impelido por uma força desconhecida a ajoelhar-se diante dela. A jovem senhora então se apresenta: “Não tenhas medo. Sou a Mãe de Jesus. Estou aqui porque preciso de ti para ajudar os meus pobres filhos que precisam do meu auxílio”. A jovem Senhora diz ao Pedro que a partir daquele momento ele está curado. Despede-se, pedindo que ele voltasse ali todos os sábados.

No sábado seguinte, dia 10 de outubro, a Rainha da Paz aparece, dá-nos uma mensagem e pede ao confidente que a escreva. É a Primeira Mensagem pública de Nossa Senhora de Angüera que aqui reproduzimos:


UMA CASA CHEIA DE AVE MARIA É UMA CASA CHEIA DE GRAÇA, QUE A PAZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO ESTEJA PRESENTE EM TODOS OS LARES.

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