A traição de Judas
Os dois personagens da ilustração estão confabulando, estão urdindo. O mais velho é um fariseu experiente, com ar sacerdotal, que recomenda discretamente a Judas agir de certo modo, indicando os detalhes da sinistra atuação. E Judas, inimaginavelmente cruel e sem escrúpulos, ouve as instruções num tom respeitoso, para aplicá-las bem exatamente. É o tom que todo filho da Luz — ainda que tenha deixado de sê-lo — toma diante de chefes dos filhos das trevas, quando esse filho da Luz não corresponde à graça.
Sem saber o que eles dizem, tem-se a impressão de quase ouvir o murmúrio e suas vozes: “Olhe, não deixe de fazer tal coisa”. “Faça tal outra”, etc.
E Judas, naturalmente, já está recebendo o saquinho com dinheiro: as últimas recomendações, junto com o dinheiro pela traição.
Pode-se observar atrás de Judas a figura do demônio, como que o incentivando a consumar seu tenebroso plano.
Fonte: www.catolicismo.com.br
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