quinta-feira, 27 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

Liturgia diária

 Evangelho (Mateus 22,34-40)
Naquele tempo, 34os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, 35e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo:36“Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”

Liturgia diária:
Homilia


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?

Evangelho (Lucas 12,54-59)

 


Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo?
58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda, e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo: daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”.
 
►Jesus lamenta que os seus ouvintes sejam capazes de interpretar os sinais do tempo, mas não captem os “sinais dos tempos” que representam a chegada do Reino de Deus entre eles. Não descobrem n’Ele e em seus sinais a importância do momento em que vivem.
Jesus repreende seus contemporâneos que sabem distinguir os sinais meteorológicos, mas não o sinal que Ele mesmo é: o Filho Unigênito enviado pelo Pai para salvação de todos. Compreender o tempo em que vivemos é compreender as intenções de Deus que, em todo o tempo, sobretudo pelo mistério da Igreja e dos sacramentos, torna atual o mistério de Jesus com toda a sua eficácia salvífica.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Profecias e mensagens a Cláudio Heckert

O Movimento Salvai Almas surgiu através do Carisma do Cláudio, a partir de 1.997, como se conta no livro Salvai Almas, tendo como missão principal a busca do resgate das almas padecentes.
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Pretendo Assinar o Abaixo-assinado INICIATIVA POPULAR SOBRE CRIMES DE TRÂNSITO QUE ENVOLVA A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE

Pretendo Assinar o Abaixo-assinado INICIATIVA POPULAR SOBRE CRIMES DE TRÂNSITO QUE ENVOLVA A EMBRIAGUEZ AO VOLANTE

Eu vim para lançar fogo sobre a terra

Evangelho (Lucas 12,49-53)


Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo, e como estou ansioso até que isto se cumpra!
51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois, daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos: o pai contra o filho e o filho contra o pai; a mãe contra a filha e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”.



Homilia.


Neste Evangelho, Jesus mais uma vez nos mostra o Seu amor, convidando-nos a conhecer Sua missão em meio às alegrias e dificuldades. Jesus veio nos trazer o Espírito Santo, o Espírito de amor, Aquele que nos ensina todas as coisas.
Jesus nos deixa o exemplo: Ele, que é o Rei, se fez pequeno quando pediu o batismo a João Batista, batismo esse que nos dá forças em meio ao combate espiritual, no qual a carne e o espírito conseguem vivenciar dentro de uma fraternidade de amor e paz. Após o batismo, somos chamados a vivenciar os frutos do Ressuscitado para que possamos ter uma vida plena e cheia do Espírito Santo.
Jesus era consciente de que um efeito – ainda que não desejado – do seu trabalho ia ser causa de divisão entre os partidários do imobilismo e os que lutam por um mundo novo. Por isso, inflamou a ira dos funcionários do Templo e de todos os que se consideravam “donos da verdade”. O fogo da Palavra de Deus não era para funcionários lúgubres, saturados de doutrinas e sedentos de poder.
O fogo de Jesus não é o fogo das paixões políticas, mas do Espírito que tem de ser aprovado na entrega total, no batismo da doação pessoal. A paz de Jesus é um fogo purificador que não se confunde com a “Pax Romana”, aquela paz que Roma – e qualquer império – se esforça por proclamar. Esta é só uma tranquilidade institucional que garante a vantagem dos opressores sobre os oprimidos, do império sobre os subalternos, da injustiça sobre o direito.
O fogo purificador de Jesus faz amadurecer os mensageiros, os discípulos, os profetas, os apóstolos. O destino deles, como do Mestre, é sair ao encontro da obscuridade com um clarão que evidencia tudo o que a ordem atual esconde. O fogo põe às claras também as deficiências pessoais, as ambições subterrâneas, os desejos reprimidos. O fogo que se prova com a entrega total ao serviço do Evangelho.
Devemos observar que o Senhor Jesus Cristo não está atacando o relacionamento familiar, mas indica que nenhum laço terreno, embora muito íntimo, poderá diminuir a lealdade a Ele.
Essa lealdade pode até mesmo causar, em determinados membros de uma familia, que eles sejam afastados ou ignorados pelos outros por terem escolhido seguir a Cristo Jesus.
Podemos resumir que o Senhor Jesus Cristo se refere à espada por ser um instrumento cortante e que, da mesma forma, a sua vinda causará separação em muitas pessoas. E isto não porque Ele quer, mas pela opção de cada um em segui-lo como Senhor e salvador.
Pai, que o batismo de Jesus por sua morte de cruz purifique-me de todo pecado e de toda maldade – como um fogo ardente – abrindo o meu coração totalmente para o Senhor.
Padre Bantu Mendonça

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A quem muito foi dado, muito será pedido.

Evangelho (Lucas 12,39-48)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos: se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa.40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do Homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”.
41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo: o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis.
47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. 48Porém, o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!”




O que você faria no último dia da sua vida?


Estas duas parábolas – a da chegada inesperada do ladrão e a do comportamento do servo que aguarda a chegada do seu senhor – dão continuidade ao tema escatológico da Parusia. Esperando continuamente a chegada imprevisível do Senhor que serve, a comunidade cristã permanece atenta, concretizando a busca pelo Reino através da prontidão para o serviço fraterno.

Os versículos de 41 a 46 (de Lucas 12) mostram que isso vale ainda mais para os dirigentes da comunidade, que receberam de Jesus o encargo de servir provendo as necessidades da comunidade. A responsabilidade é ainda maior quando se sabe o que deve ser feito.

“Vós também, ficai preparados, pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem”. O tema de hoje é a vigilância. Eu e você precisamos estar preparados. Se você soubesse que hoje seria o último dia da sua vida, o que você faria, meu amigo? Quantas respostas, não? Talvez diria: “Eu correria para a Igreja a fim de fazer uma boa confissão”, ou “Eu vou correr e perdoar todas as pessoas que me ofenderam; “eu iria pedir perdão a todos aqueles a quem ofendi”; “eu iria repartir o que eu tenho a mais com os pobres”.

O que lhe impede, meu amigo, de fazer isso hoje mesmo sabendo que, talvez, esse não seja o último dia de sua vida? Fazer assim é estar preparado. Não sabemos nem o dia nem a hora. Eu preciso viver como se este dia e esta hora fossem os últimos na minha vida. Se eu viver assim o dia de hoje, tenho certeza que estarei preparado, porque se o Senhor vier no dia de hoje, não haverá desespero para mim. Por quê? Porque estou vivendo este dia como sendo o último e esta hora como sendo a última.

E o que você faria no último dia da sua vida? Certamente faria dele o melhor dia já vivido: iria amar a todos, perdoar a todos, servir a todos. O que impede você de viver assim o dia de hoje? Então, viva assim! Busque fazer o bem, amar e perdoar a todos, lutar pela verdade e pela justiça, cuidar de quem sofre, amar os mais pobres, socorrer os necessitados, consolar os aflitos. É assim que o Senhor quer nos encontrar na Sua segunda vinda.

Agora, seria muito triste eu não zelar, não administrar bem o que o Senhor me confiou, ou seja, os talentos. “A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” É verdade. Deus me confiou muitas coisas, Ele me deu muitos dons, confiou a mim uma obra. Então, eu tenho que ser fiel àquilo que o Senhor me confiou. Tenho que administrar bem aquilo que Ele me deu, mesmo sabendo das minhas fraquezas e pecados.

O Pai confiou a você uma família, um trabalho, enfim, tantas coisas. Deus lhe confiou uma comunidade, confiou filhos e pais. Ele lhe confiou o que está à sua volta para que você cuidasse com toda fidelidade e pudesse estar vigilante, porque hoje o Senhor vai vir.

Os primeiros cristãos viviam sempre na iminência da segunda vinda de Cristo. Assim como eles, também estejamos vigilantes, porque Jesus voltará. Ele pode voltar hoje pela manhã, pela tarde ou durante a noite. Vivamos então, meu amigo, preparados para que o Senhor possa assim nos encontrar.

Pai, leva-me a tomar consciência de que muito será exigido de mim, pois muito me foi dado. Que minha vida seja compatível com minha condição de discípulo do Seu Reino. Amém!

Padre Bantu Mendonça

Missionário

Estamos no mês das Missões.








Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristão: “Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe”. (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. “Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária”.

Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.

O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”.

Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.

E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?



...Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.



Extraído do Boletim nº 35/2003 da I. P. Vila Pinheiro, Jacareí-SP

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A Ganância

Evangelho (Lucas 12,13-21)



Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 
14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?”15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”.16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’.18Então resolveu: ‘Já sei o que vou fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”.


►É muito comum hoje em dia, como antes também, pessoas que estão preocupadas com o acumulo de bens materiais, através da ganancia somente pensam no ter, esquecendo que Deus somente valoriza o homem pelo que ele é. Quando se acumula bens na terra somente em beneficio próprio estamos sendo ganancioso e não estamos exercendo a partilha com os irmãos menos favorecidos. Não significa que você vai doar tudo e ficar na miséria, mais colocar o que você tem em beneficio dos outros. 

sábado, 15 de outubro de 2011

O Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer

Evangelho (Lucas 12,8-12)



Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 8“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do Homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. 9Mas aquele que me renegar diante dos homens, será negado diante dos anjos de Deus. 10Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do Homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. 11Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados como ou com que vos defendereis, ou com o que direis. 12Pois, nessa hora, o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”.


Homilia: O que é uma blasfêmia contra o Espírito Santo? A própria Bíblia ensina que existem casos em que a pessoa vai para tão longe de Deus que não é possível mais voltar, e cita trechos como o que fala dos corações endurecidos e do próprio Jesus que fala do solo que foi pisoteado e compactado a ponto que nenhuma semente pode germinar. Onde não existe a aceitação do Espírito Santo, não há mais nada que Deus possa fazer, então o destino final desta pessoa – após a morte do seu corpo – é a morte do seu espírito em um fogo eterno.
Por fim, quem será o nosso advogado perante os homens? O Espírito Santo! Os primeiros anos do Cristianismo foram muito difíceis e Jesus precisou preparar seus discípulos para o que eles iriam enfrentar quando Ele partisse. As provações seriam imensas. Mas o testemunho deles, morrendo em nome de Jesus, seria a prova de que eles acreditavam na mensagem do Mestre até as últimas consequências.
Que saibamos receber o Espírito Santo e deixemos que Ele aja em nós! Até nisso Jesus pensou e ensinou o que devemos fazer para que o Espírito possa agir: “Não fiqueis preocupados. O Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”. É quando aquietamos o nosso coração que podemos ouvir o sussurro do Espírito Santo a nos guiar. Quem vive no barulho dos próprios pensamentos, como se tivesse medo de escutar a voz da própria consciência, não vai saber do que estou falando. Mas pode experimentar. Basta querer! O Espírito Santo se move em você.
Assim, blasfemar contra o Espírito Santo é retirar-se ou afastar-se de Deus. É desligar-se. É o abandono. Rebelião, deserção e queda. Apostatar significa cortar o relacionamento salvífico com Cristo ou apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé n’Ele. Só é considerado apóstata aquele que já experimentou a salvação, a regeneração e a renovação pelo Espírito Santo. O nosso advogado perante o Pai será o próprio Jesus, que dará testemunho de nós, contanto que nós também demos testemunho d’Ele aqui, neste mundo, perante os homens.
Jesus chega a dizer que aceita até que falem mal d’Ele, que serão perdoados, mas não aceita que blasfemem contra o Espírito Santo. E este é um ponto que deve ser refletido. O que é uma blasfêmia contra o Espírito Santo? É importante saber, já que este é o único pecado que não tem perdão e o próprio Catecismo da Igreja Católica afirma que é o único pecado que leva para a condenação eterna.
Quando negamos a ação do Espírito Santo estamos precisamente dizendo que não acreditamos no Pai que criou o mundo, no Filho que veio para salvar o mundo e no Espírito Santo que é o Santificador. É importante saber que o Pai tem a vontade de perdoar sempre e, quando Ele perdoa, estamos salvos. A única maneira d’Ele não perdoar é quando não reconhecemos que pecamos ou não nos arrependemos do pecado. Neste caso não haverá perdão.
Pai, seja eu instruído pelo Espírito Santo, para estar sempre pronto a dar testemunho corajoso de minha fé em teu Filho Jesus.
Padre Bantu Mendonça

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não há nada de escondido que não venha a ser revelado.

Evangelho (Lucas 12,1-7)


Naquele tempo, 1milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido.
3Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os telhados.
4Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo, não podendo fazer mais do que isto. 5Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno.
Sim, eu vos digo, a este temei. 6Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais”.



►Homilia


Diante do ajuntamento de milhares de pessoas, com certo exagero de Lucas, Jesus fala primeiro aos discípulos. Ele aborda dois temas: a hipocrisia e o destemor.
A expressão que mais se destaca é: “Não temais: valeis mais do que todos os pássaros do mundo”
Neste Evangelho, Jesus quer nos mostrar que o olhar do Pai onisciente não nos abandona jamais.
Deus nos deixa travar o combate na medida das nossas forças. Mas, se uma dificuldade nos abate quando estamos doentes ou desencorajados, é porque nossa natureza é fraca. Então, Ele próprio faz, como é preciso e como sabe, tudo o que está no Seu poder para que sejamos socorridos. Confirma-nos secretamente tanto quanto pode, para que tenhamos a força de suportar nossas dificuldades, pois, na confiança que nos dá, Ele frustra as dificuldades e, pela visão desta fé, nos desperta para o louvor.
Contudo, se for preciso que esta ajuda secreta seja explicitada, Ele o faz, mas por necessidade. Os seus caminhos são de grande sabedoria; prolongam-se quando é preciso e necessário, mas nunca de qualquer maneira.
“Não tenham medo, pois vocês valem mais do que muitos passarinhos”. Portanto: confie, espere e tenha fé em Deus. É desta forma que Ele providencia tudo junto aos seus santos.
Não se inquiete com todo o restante; deixe nas mãos da Divina Providência o que não pode cumprir por você mesmo. São agradáveis a Deus a solicitude e o cuidado que, com discernimento, colocamos nas tarefas que temos a cumprir para conseguirmos concretizá-las da melhor maneira.
Não são agradáveis a Deus a ansiedade e a inquietação do espírito. O Senhor quer que nossos limites e fraquezas encontrem apoio na sua fortaleza e onipotência. Ele quer que tenhamos confiança, pois sua bondade suprirá a imperfeição dos nossos meios.
Ele não quer que o homem se atormente com suas próprias limitações humanas; não é preciso nos cansarmos excessivamente. Quando, de fato, nos esforçamos em dar o melhor de nós, podemos deixar o resto nas mãos d’Aquele que tem o poder de realizar tudo o que quer.
“Não temais. Até os cabelos da vossa cabeça estão contados”. Quem nos garante isto é o próprio Jesus. O nosso amabilíssimo Salvador nos assegura, em várias passagens das Sagradas Escrituras, o seu cuidado e vigilância contínuos naquilo que nos diz respeito. Ele próprio nos leva e nos levará sempre em seus braços, no seu coração e nas suas entranhas.
Tenhamos cuidado em não nos apoiarmos no poder ou na benevolência dos nossos amigos, nem nos nossos bens ou no nosso espírito, ciência, forças, bons desejos, orações, nem mesmo na confiança que pensamos ter em Deus, nem nas mediações humanas, nem em coisa alguma criada, mas unicamente na misericórdia de Deus.
Isto não quer dizer que não seja preciso nos valer das coisas a que acabamos de aludir, e que não tenhamos que pôr da nossa parte tudo o que pudermos a fim de vencer o vício, praticar a virtude, orientar e levar a bom termo os assuntos que Deus nos confiou, e assim cumprir com as obrigações que são inerentes ao nosso estado. Mas devemos renunciar a todo apoio e a toda a confiança que poderíamos encontrar nessas coisas, e nos apoiar na pura bondade de nosso Senhor. De tal maneira que, da nossa parte, devemos velar e trabalhar como se nada esperássemos da parte de Deus. No entanto, não nos devemos apoiar no nosso cuidado e trabalho, como se fizéssemos alguma coisa, mas esperar tudo unicamente da misericórdia de Deus.
Um outro aspecto que o Mestre salienta é o da hipocrisia. A hipocrisia é uma prática do farisaísmo a fim de dominar sob a aparência de santidade e honra. Como discípulos devemos estar atentos, descartar qualquer hipocrisia e tudo fazer e dizer claramente em nome da verdade, pois o medo é a outra arma do poder.
Quem nada teme é livre. Nem a própria morte o intimida. Não se abandona a missão por medo da morte. Devemos antes temer, sim, a morte interior que consiste na hipocrisia e na cobiça. Deus não se esquece de seus discípulos e os guarda na vida eterna.
Que a bondade divina nos comunique sempre a luz da sabedoria para que possamos ver com clareza e realizar os seus bons desejos com profunda convicção, em nós e nos outros, para que das suas mãos aceitemos o que nos envia, considerando o que é de maior importância: a paciência, a humildade, a obediência e a caridade.
Padre Bantu Mendonça


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas

Evangelho (Lucas 11,47-54)
13 de outubro de 2011


Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 
49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. 
53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.

► Homillia  - Padre Fernando Cardoso

“Ai de vós”, diz Jesus no texto lucano de hoje, referente aos fariseus, “porque construís os túmulos dos Profetas, no entanto, foram vossos pais que os mataram.” Na verdade, é preciso compreender o espírito farisaico. Eram os fariseus dos tempos de Jesus nos anos 20 da Palestina em número de mais ou menos seis mil. Nenhum fariseu tomou parte na Paixão de Jesus, nenhum fariseu O condenou. Jesus foi condenado pelo alto clero de Jerusalém, que era de tendência saduceia. Por que, então, carregam os Evangelistas as tintas nos fariseus do judaísmo?

Não se trata tanto dos fariseus dos anos 20, quanto daqueles dos anos 80, época em que os Evangelhos foram escritos. Naquela ocasião, o templo de Jerusalém já estava destruído e o judaísmo tinha deixado de ser pluralista para se tornar monolítico. Este, ao que parece, assumiu feições farisaicas e foi de onde, mais tarde, saiu a instituição do rabinato. Esses fariseus do século primeiro foram extremamente contrários às comunidades da Igreja de Cristo.

Os Evangelistas, na verdade, quando mencionam fariseus, têm diretamente diante dos olhos aqueles do final do século primeiro, que não suportavam a presença de cristãos na mesma sinagoga, acusando-os de idolatria por adorarem o homem Jesus ao lado de Deus. Isso quer dizer que o texto de Lucas - e sobretudo o espírito farisaico - não existem mais nos tempos posteriores e no nosso também? Absolutamente. É verdade que não nos comportamos mais exatamente como eles. Porém, todas as vezes em que somos intransigentes, difíceis, por vezes cruéis com pessoas que não comungam da nossa ideologia religiosa, ou quando não aceitamos o pluralismo e a diversidade, podemos incorrer na intransigência dos fariseus - sob este ponto censuráveis – por não se terem perguntado honestamente se aquele movimento provinha ou não de Deus, se o que faziam com relação à Igreja nascente era inspiração divina ou não. Podemos correr o risco ao longo da existência de nos colocar contra os planos de Deus em relação a nós mesmos e em relação à comunidade da Igreja. É o caso de nos perguntar na oração se o que estamos para realizar é inspirado ou não pelo Espírito Santo.

Aqueles fariseus dos anos 20 a 80 do primeiro século se reputavam justos diante de Deus, credores do Altíssimo, pois afirmavam que Deus é justo e assim lhes recompensaria a própria justiça. Jesus os convence do contrário.

No texto de Romanos que hoje se lê, Paulo afirma que a justificação é um Dom gratuito de Deus. Somente Deus é justo e santo, mas em virtude dos merecimentos de Cristo, Ele nos torna justos quando nos oferece, em troca do nosso, o Coração de Cristo. Justo, no Cristianismo, é aquele que se sente pecador imerecidamente perdoado por Deus, que lhe infunde no íntimo o Espírito de Jesus ressuscitado, pois a infusão do Espírito Santo é a remissão dos pecados. Com outras palavras, Deus nos perdoa, infundindo-nos seu Espírito Santo.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Fazei o que Ele vos disser

Evangelho (João 2,1-11)



Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento.3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.
4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou”.
5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”.
6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros.
7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água.
10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!”
11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. 



► A participação de Maria na vida pública de Jesus é importante,  Ela percebe que é chegada a hora de Jesus iniciar a sua missão, apesar do próprio Jesus ter dito que não era a hora, Ela ignorou e disse "Fazei o que Ele vos disser".
Assim também é na nossa vida as vezes deixamos de fazer algo por acharmos que não é a hora. Precisamos confiar como Maria confiou, ela sabia que Jesus a atenderia, por isso tenhamos fé em Maria, porque pedindo a Mãe o Filho atende.

Nossa Senhora Aparecida

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Limpai o prato e o copo mais não limpai o vosso interior

Evangelho (Lucas 11,37-41)


Naquele tempo, 37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades.40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”.


►Jesus se refere nesta passagem do Evangelho aos hipócritas principalmente, pois se preocupam muito com aparência, com o que e visível aos olhos dos outros, mais não se preocupa com o que é visível aos olhos e Deus. Purificai o vosso interior para que sejais digno do Senhor.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Em busca de um sinal

Evangelho (Lucas 11,29-32)




Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.

►Esta geração é uma geração má, quantos sinais já foram e estão sendo dados dia, após dia, pois novos profetas anunciam por todos os meios de comunicação os sinais que esta geração de hoje espera. Nossa Senhora incansavelmente através de confidentes avisa sobre a aproximação dos dias de sofrimentos para depois a glória. Fiquemos ligados pois Deus misericordioso quer salvar todos os seus filhos. Arrependeivos enquanto é tempo.

domingo, 9 de outubro de 2011

Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.

Evangelho (Mateus 22,1-14)





Naquele tempo, 1Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: 2“O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho.
3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir.
4O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’
5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.
7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles.
8Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’.
10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados.
11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou aí um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.
13Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Aí haverá choro e ranger de dentes’.
14Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”.



►Jesus a muito tempo vem nos convidando ao banquete nos céus, não façamos como as virgens imprudentes, que ao baterem na porta ouviram do Senhor, não vos conheço.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Anunciação à Maria

 

Evangelho (Lucas 1,26-38)

 
 
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Naza­ré, 27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”
29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.
34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”.
38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 
► O  Anjo Chegou até Maria e anunciou, Ela imediatamente colocou-se a Serviço do Senhor, não questionou nada simplismente disse eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua vontade Senhor. Que bonito é, a grandeza de espiríto de Maria, Na sua humildade não pensou duas vezes, apesar da sua pouca idade recebe tamanha missão, diferente de sua prima Izabel que já estava em idade avaçada e era considerada estéril. Como disse o anjo para Deus nada é impssível, Izabel daria luz à aquele que prepararia o caminho do Senhor Jesus, o Salvador

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU

Evangelho (Lucas 11,1-4) 

 1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação”. 

Pai nosso que estais nos Céus: Sendo Jesus o Seu  Filho  amado, Como seguidores de Jesus podemos Chama-lo de Pai.

Santificado seja o Vosso Nome: Invocar o nome de Deus é invocar  a Deus, Significa pedir que Deus se maninfeste,  que se dê por conhecer, que cumpra as suas promessas

Venha a nós o vosso reino: O reino de Deus significa a nova ordem ou estado das coisas, na qual sua soberania é reconhecida. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje:Pede-se a Deus para suprir as nossas necessidades diária e, provavelmenete, o pão que o própio Jesus Cristo assimilado pela fé, o pão da Eucarstía.

Perdoai-nos as nossas faltas: Todos nois temos faltas com Deus, (culpas ou pecados) uma vez que não lhes somos sempre fiéis, Mais o perdão que pedimos é condicionado ao perdão que concedemos ao não aos nossos devedores.

Não nos deixeis cair em tentação: Tentação significa provação, seremos julgados segundo as reações à nossas provações, às provações das nossas vidas.

Livrai-nos do mal: Livrai-nos do mal, ou livrai-nos do maligno. Nos tempos de Jesus atribuia-se o mal ao demônio, mais será que hoje é diferente?

A oração do Filho tornou-se a oração dos filhos. Há que reaprender a rezá-lo com a emoção com que o rezam os recém-batizados nos primeiros tempos da Igreja. Há que rezá-lo, quanto isso for possível, com a emoção e o afeto com que o rezava o Filho de Deus feito homem.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Dia de São Francisco de Assis


No dia 4 de outubro celebramos São Francisco de Assis, que nasceu na cidade de Assis, na Itália, em 1181 (ou 1182). Filho de um rico comerciante de tecidos, Francisco tirou todos os proveitos de sua condição social vivendo entre os amigos boêmios.

Tentou, como o pai, seguir a carreira de comerciante, mas a tentativa foi em vão.

Sonhou então, com as honras militares. Aos vinte anos alistou-se no exército de Gualtieri de Brienne que combatia pelo papa, mas em Spoleto teve um sonho revelador: Foi convidado a trabalhar para "o Patrão e não para o servo".

Suas revelações não parariam por aí. Em Assis, o santo dedicou-se ao serviço de doentes e pobres. Um dia do outono de 1205, enquanto rezava na igrejinha de São Damião, ouviu a imagem de Cristo lhe dizer: "Francisco, restaura minha casa decadente". 

O chamado, ainda pouco claro para São Francisco, foi tomado no sentido literal e o santo vendeu as mercadorias da loja do pai para restaurar a igrejinha. Como resultado, o pai de São Francisco, indignado com o ocorrido, deserdou-o.

Com a renúncia definitiva aos bens materiais paternos, São Francisco deu início à sua vida religiosa, "unindo-se à Irmã Pobreza".

A Ordem dos Frades Menores teve início com a autorização do papa Inocêncio III e Francisco e onze companheiros tornaram-se pregadores itinerantes, levando Cristo ao povo com simplicidade e humildade.

O trabalho foi tão bem realizado que, por toda Itália, os irmãos chamavam o povo à fé e à penitência. A sede da Ordem, localizada na capela de Porciúncula de Santa Maria dos Anjos, próxima a Assis, estava superlotada de candidatos ao sacerdócio. Para suprir a necessidade do espaço, foi aberto outro convento em Bolonha.

Um fato interessante entre os pregadores itinerantes foi que poucos, dentre eles, tomaram as ordens sacras. São Francisco de Assis, por exemplo, nunca foi sacerdote.

Em 1212, São Francisco fundou com sua fiel amiga Santa Clara, a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Já em 1217, o movimento franciscano começou a se desenvolver como uma ordem religiosa. E como já havia ocorrido anteriormente, o número de membros era tão grande que foi necessária a criação de províncias que se encaminharam por toda a Itália e para fora dela, chegando inclusive à Inglaterra.

Sua devoção a Deus não se resumiria em sacrifícios, mas também em dores e chagas. Enquanto pregava no Monte Alverne, nos Apeninos, em 1224, apareceram-lhe no corpo as cinco chagas de Cristo, no fenômeno denominado "estigmatização".

Os estigmas não só lhe apareceram no corpo, como foram sua grande fonte de fraqueza física e, dois anos após o fenômeno, São Francisco de Assis foi chamado ao Reino dos Céus.

Autor do Cântico do Irmão Sol, considerado um poeta e amante da natureza, São Francisco foi canonizado dois anos após sua morte.


Em 1939, o papa Pio XII tributou um reconhecimento oficial ao "mais italiano dos santos e mais santo dos italianos", proclamando-o padroeiro da Itália. 

Fonte: angelfire.com


segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O próximo

Evangelho (Lucas 10,25-37)



Naquele tempo, 25um mestre da Lei se levantou e, querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: “Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna?”
26Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?” 27Ele então respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência; e a teu próximo como a ti mesmo!”28Jesus lhe disse: “Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. 29Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”30Jesus respondeu: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. 31Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado.33Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão.34Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão, onde cuidou dele. 35No dia seguinte, pegou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”.E Jesus perguntou: 36“Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”. 

► O próximo está realmente próximo? Nos dias de hoje está muito difícil para se servir ao próximo, a conduta da maioria dos seres humanos hoje é individualista, egoísta, estão muito preocupados com o ter e não com o ser, más como amar a Deus sobre todas as coisas e não amar ao próximo. Se não cumprirmos  os dois  maiores mandamentos da lei, que mérito teremos? Senão amamos os que estão na sarjeta, na prisão, no hospital, o inimigo que esperamos de Deus?

domingo, 2 de outubro de 2011

Cristo, a base de tudo na nossa vida de Cristão

Evangelho (Mateus 21,33-43)





Naquele tempo, Jesus disse aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo: 33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas, e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros, e viajou para o estrangeiro.
34Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. 35Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram.
36O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma.
37Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’.
38Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram.
40Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?’
43Por isso, eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”.






►No Evangelho de hoje, Jesus conta a parábola dos trabalhadores maus. Esta história contada por Jesus retrata a incredulidade do povo de Israel – numa primeira fase – e, na segunda, de cada um de nós quando, deixando-nos orientar pelo orgulho e pela ganância, nos apoderamos dos bens que pertencem a Deus e nos rebelamos ante o convite à partilha.

►Os enviados por Deus são os profetas que exortaram a Israel. Mas esses não só não foram ouvidos como também foram mortos. Um exemplo disso é o profeta Isaías, que foi serrado vivo. Não olhando pela grande perda do profeta, Deus misericordiosamente envia o Seu próprio Filho, Jesus. Porém, Ele barbaramente também foi crucificado e morto, assim como o foram os profetas que o antecederam.


Fonte:Canção Nova