Jesus andou cerca de 90 quilômetros, desde Betânia, às margens do Jordão, até chegar em Caná da Galileia, para o casamento que estava já em andamento.
A informação de que Maria, mãe de Jesus, já estava ali, indica que Maria tinha algum grau de parentesco com a família dos noivos, ou que possuía uma grande e forte amizade com os mesmos.
“E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.” João 2:1
O fato de Maria ter pedido a ajuda de Jesus quando o vinho acabou, parece confirmar estas suposições de laços familiares.
Falta vinho nas bodas de Caná da Galileia
E um lamentável incidente ocorre durante as bodas de Caná, que quase trouxe tristeza à festa. Os cônjuges eram de condição humilde e o vinho tinha acabado no meio da festividade.
E a hospitalidade era um dever sagrado. As bodas duravam cerca de três dias a uma semana. Deixar faltar vinho em um evento, de tamanha importância, era uma situação humilhante para os recém-casados.
Maria sabia da natureza divina de Jesus, ainda que ele não tivesse até aquele momento se revelado publicamente como o Messias prometido. A intervenção do Mestre poderia evitar todo aquele transtorno.
Ela, num pedido indireto, chega diante de Jesus e diz o que estava acontecendo.
“E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.” João 2:3
Maria conhecia o poder ilimitado do Mestre e esperava o primeiro milagre de Jesus, que cercado por seus discípulos, poderia inaugurar ali os sinais miraculosos de seu ministério.
“Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” João 2:4
O vocábulo “mulher” era uma forma respeitosa de se dirigir a alguém. Era muito usual entre os Judeus:
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